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[Gbraga]

Sim, mas não foi esse o meu ponto, devo ter explicado mal por ter sido muito prolixo o que torna o argumento mais confuso, então tentarei direcionar melhor meu ponto.

Acho natural Elden Ring, parecendo um jogo muito acima da média como é o caso, ter notas altas como todos os jogos Souls e derivados da From Software têm. O que me parece estranho é ter uma média quase perfeita, considerando essa parcela da imprensa (não o jogo em si).

No seu exemplo, Uncharted 2 que é um jogo com características que se encaixam melhor a qualquer tipo de gosto, numa época que jogos tiravam notas mais altas (na média), que existia menos veículos avaliando e que havia mais predomínio de uma mídia mais "profissional" (não tinha muitos veículos "independentes"), quando não havia discussão de diversidade, quando o tipo de avaliador era mais padronizado, tem a mesma média no MC de um jogo lançado 13 anos depois (está cada vez mais difícil tirar notas muito altas), que é bem mais nichado e com mais barreiras para o jogador de gosto comum.

Uncharted 2 ter aclamação na época seria equivalente no cinema a Godfather recebendo 96 de média num agregado de avaliações de cinema americano, enquanto que Elden Ring tendo essa mesma aclamação seria equivalente a Alphaville ter a mesma média. Não soaria estranho Alphaville ter média alta da imprensa americana de grandes centros cosmopolitas, que reconheceria as qualidades e inovações do filme, seria estranho todo jornal de cidade rural dos EUA tratá-lo com o mesmo destaque de Godfather para que somando todas as notas ele tivesse média parecida.

Meu ponto é que essas discussões de acessiblidade e etc nunca impactaram a recepção dos jogos em review, nem na época que a própria Sony considerava o jogo porcaria, e ninguém acharia ruim se eles dessem nota baixa. De fato essas discussões ganharam mais espaço desde então, mas as notas da série também subiram, indicando que ou as pessoas fazendo essas demandas não são as mesmas que costumam avaliar os jogos, ou que elas não deixam isso impactar a percepção delas do jogo em si.

[mcruz]

Com mais de 40 horas de jogo, eu tenho um sentimento misto com Horizon II: ao mesmo tempo que concordo que a atual média de 89 do Open Critic é justa (ao considerar seus problemas), o prazer de jogá-lo é algo que geralmente só encontro em jogos de qualidade mais elevada. Estou numa posição que sinto que preciso apressar minha jogatina e largar aspectos secundários para avançar outros jogos e começar Elden Ring, mas eu tenho dó de largar um jogo que vem sendo tão agradável.

Em relação à sua reclamação com a imprensa, acho extremamente natural para qualquer jogo, em meio a centenas de avaliações ter opiniões absurdas ou enviesadas (Stevivor, site preferido do Seth), mas o que acho pior da postura de uma parcela da mídia é dar corda pra flame de fanboy, contradizendo as próprias diretrizes cuja notas e avaliações tratariam Horizon II como jogo de alto nível.

Não vou opinar sobre Elden Ring antes de jogá-lo, mas o que chama atenção estando longe das principais discussões sobre problemas, não é ele ser um dos melhores jogos de todos os tempos e ser elogiado por isso, mas sim como ele conseguiu médias (a soma de todas as notas) tão altas sendo de um gênero e com características que uma parcela da imprensa reclamava como ausência easy, falta de acessibilidade, etc.

As vezes dá impressão que Elden Ring além de ter conquistado legitimamente toda sua merecida fama, também arranca aclamação de uma parte da imprensa que tem medo de se expor como alguém que criticaria algo que já foi determinado pela maioria como um marco para a indústria, algo mais ou menos equivalente, se um youtuber que só avalia filme de herói da Marvel e DC, que sempre criticou "filme arte", e cinema com certas características não comerciais, se visse diante de filmes aclamados da Coréia e Irã que furassem sua bolha e ele sentisse que precisava fazer parte desse mesmo movimento para ter mais credibilidade.

Espero estar errado sobre essa impressão e que o tempo demonstre que Elden Ring realmente conseguiu mudar a opinião até de quem tinha visão limitada sobre jogos, furando realmente uma bolha de jogos difíceis serem coisa de nicho.

Se eu fosse você, eu não rusharia Horizon não se está curtindo tanto o jogo.
Bom, eu pelo menos não senti essa necessidade.
Estava com Elden Ring instalado desde o lançamento, mas estava curtindo tanto horizon, que só comecei a jogar Elden Ring na sexta, depois de ter feito 120 horas de Horizon e feito praticamente tudo.

Achei o jogo fantástico, apesar de ter sim problemas.
Mas pra quem curte narrativa, jogos com alto nível de produção, variedade, bom combate, o jogo é um deleite.

A evolução no design das missões principais, captura de movimentos, expressões faciais, vivacidade do mundo, interação entre personagens, tipos de máquinas e estratégias no combate e algumas tecnologias como alguns efeitos de física e partículas nos combates, modos de se movimentar pelo mapa e algumas outras coisas é gigantesca se comparado a Zero Down.

Quanto a reviews e opiniões, o que me incomoda são reclamações de coisas que o próprio jogo te dá as ferramentas para solucionar mas mesmo assim são criticadas sem qualquer lógica.

Por exemplo a que citei aí do cara reclamar da facilidade do jogo mas jogar no normal, ou reclamar que o jogo é guiado sendo que o jogo tem milhões de opções de customização ou reclamar que tem diálogos demais, sendo que 90% das vezes é opcional e você pode ir direto na opção que iniciaria a missão e acabar com os diálogos.

Eu mesmo joguei no very hard, com todos os indicadores menos o retículo de mira desligados e desabilitando todos os marcadores do mapa.
E o jogo é perfeitamente jogável assim e te dá várias dicas visuais, fora que ainda tem o hud dinâmico que apenas um leve toque no touch pode te dar algumas informações para se guiar.
É um jogo extremamente customizável.

Ele se torna uma experiência igual a Elden Ring?
Claro que não , mas a proposta é 100% diferente.

Horizon é totalmente focado em narrativa, em uma experiência mais cinematográfica e tal e nem por isso deixa aspectos de puro gameplay de lado e trás um combate delicioso e, jogando de determinada forma, bem desafiador e gratificante.

Elden Ring é basicamente um jogo praticamente só focado em combate.
Toda a exploração é para te fortalecer para o combate.
Tem a lore mas é tudo tão abstrato, tão implícito nos jogos da From Software e tecnicamente o jogo é tão desinteressante que pelo menos para mim, fica difícil ter um maior interesse ou se importar pelos personagens.

Lembro que na época de Bloodborne eu fiquei bem viciado no lore e ficava pesquisando na internet as teorias e história, mas pelo jogo mesmo a coisa é colocada tanto em segundo plano que para o meu gosto fica mais difícil se importar.

Agora quanto a criticar ou não Elden Ring, eu acho meio óbvio que sempre existem os “queridinhos” da mídia em determinado momento, e os adoradores de jogos da From Software agora são os classificados como pseudo intelectuais dos games e acho que a mídia criticar esses jogos agora pode causar uma “má” reputação para o reviewer.

Um exemplo de crítica que eu faria a Elden Ring, que não sei se foi só eu que senti, mas acho que não vi muitas críticas, é que como um jogo que é 100% focado em gameplay e combate pode ter um input lag tão grande nos controles, mesmo jogando no modo performance?
Horizon jogando a 30fps é mais preciso e responsivo do que Elden Ring.
Isso não seria motivo de críticas num jogo desse estilo?
A parte técnica visual é outra coisa que sempre vejo ser completamente ignorada nos jogos da From Software.
Artisticamente o jogo é bem interessante mas a parte técnica deixa muito a desejar em muitas situações.
Os personagens são horrorosos, alguns cenários deixam de ser interessantes por tão defasado visualmente que o jogo parece em muitas situações.
É engraçado ver meterem o pau em Forbidden West por exemplo por causa do pop in, que realmente é ruim e merece a crítica, mas não comentam nada sobre o pop in em Elden Ring que ocorre ainda em cenários infinitamente menos complexos do que os de Forbidden West.
A parte de mundo aberto de Elden Ring, pelo menos as partes que joguei, são muito simplórias mesmo e bastante arcaicas visualmente.

[Gbraga]

Zero Dawn, fdp, alvorecer, não Down, trissomia 21. Eu sei que a Eilói é meio tapada mas não precisa ofender também.

[Wander]

Elden Ring tem input lag mesmo, é tenso q muitas vezes sua ação não é executada num momento crítico e vc morre. Várias vezes já chamei o cavalo e o jogo ignorou só pq eu fui mudando os itens no menu rapidamente. Já aconteceu de não conseguir tomar a poção tbm por input lag.

[viceprince]

Meu ponto é que essas discussões de acessiblidade e etc nunca impactaram a recepção dos jogos em review, nem na época que a própria Sony considerava o jogo porcaria, e ninguém acharia ruim se eles dessem nota baixa. De fato essas discussões ganharam mais espaço desde então, mas as notas da série também subiram, indicando que ou as pessoas fazendo essas demandas não são as mesmas que costumam avaliar os jogos, ou que elas não deixam isso impactar a percepção delas do jogo em si.

Eu concordo com você que existe muita discussão de acessibilidade que é falada da boca pra fora, mas existe uma parcela de pessoas que realmente não gostam de jogos difíceis e historicamente descontam nota por isso (reduzindo médias de jogos). Óbvio que tem vários jogos difíceis, com a cadência de Elden Ring, de nicho, que tem médias altas, mas uma aclamação como 96 eu não lembro de outro caso.

Se você pegar uma lista com os melhores avaliados de todos os tempos, verá jogos acessíveis (em facilidade e complexidade), com apelo para um público mais universal e pouco nichado.

[viceprince]

Se eu fosse você, eu não rusharia Horizon não se está curtindo tanto o jogo.
Bom, eu pelo menos não senti essa necessidade.
Estava com Elden Ring instalado desde o lançamento, mas estava curtindo tanto horizon, que só comecei a jogar Elden Ring na sexta, depois de ter feito 120 horas de Horizon e feito praticamente tudo.

Achei o jogo fantástico, apesar de ter sim problemas.
Mas pra quem curte narrativa, jogos com alto nível de produção, variedade, bom combate, o jogo é um deleite.

A evolução no design das missões principais, captura de movimentos, expressões faciais, vivacidade do mundo, interação entre personagens, tipos de máquinas e estratégias no combate e algumas tecnologias como alguns efeitos de física e partículas nos combates, modos de se movimentar pelo mapa e algumas outras coisas é gigantesca se comparado a Zero Down.

Quanto a reviews e opiniões, o que me incomoda são reclamações de coisas que o próprio jogo te dá as ferramentas para solucionar mas mesmo assim são criticadas sem qualquer lógica.

Por exemplo a que citei aí do cara reclamar da facilidade do jogo mas jogar no normal, ou reclamar que o jogo é guiado sendo que o jogo tem milhões de opções de customização ou reclamar que tem diálogos demais, sendo que 90% das vezes é opcional e você pode ir direto na opção que iniciaria a missão e acabar com os diálogos.

Eu mesmo joguei no very hard, com todos os indicadores menos o retículo de mira desligados e desabilitando todos os marcadores do mapa.
E o jogo é perfeitamente jogável assim e te dá várias dicas visuais, fora que ainda tem o hud dinâmico que apenas um leve toque no touch pode te dar algumas informações para se guiar.
É um jogo extremamente customizável.

Ele se torna uma experiência igual a Elden Ring?
Claro que não , mas a proposta é 100% diferente.

Horizon é totalmente focado em narrativa, em uma experiência mais cinematográfica e tal e nem por isso deixa aspectos de puro gameplay de lado e trás um combate delicioso e, jogando de determinada forma, bem desafiador e gratificante.

Elden Ring é basicamente um jogo praticamente só focado em combate.
Toda a exploração é para te fortalecer para o combate.
Tem a lore mas é tudo tão abstrato, tão implícito nos jogos da From Software e tecnicamente o jogo é tão desinteressante que pelo menos para mim, fica difícil ter um maior interesse ou se importar pelos personagens.

Lembro que na época de Bloodborne eu fiquei bem viciado no lore e ficava pesquisando na internet as teorias e história, mas pelo jogo mesmo a coisa é colocada tanto em segundo plano que para o meu gosto fica mais difícil se importar.

Agora quanto a criticar ou não Elden Ring, eu acho meio óbvio que sempre existem os “queridinhos” da mídia em determinado momento, e os adoradores de jogos da From Software agora são os classificados como pseudo intelectuais dos games e acho que a mídia criticar esses jogos agora pode causar uma “má” reputação para o reviewer.

Um exemplo de crítica que eu faria a Elden Ring, que não sei se foi só eu que senti, mas acho que não vi muitas críticas, é que como um jogo que é 100% focado em gameplay e combate pode ter um input lag tão grande nos controles, mesmo jogando no modo performance?
Horizon jogando a 30fps é mais preciso e responsivo do que Elden Ring.
Isso não seria motivo de críticas num jogo desse estilo?
A parte técnica visual é outra coisa que sempre vejo ser completamente ignorada nos jogos da From Software.
Artisticamente o jogo é bem interessante mas a parte técnica deixa muito a desejar em muitas situações.
Os personagens são horrorosos, alguns cenários deixam de ser interessantes por tão defasado visualmente que o jogo parece em muitas situações.
É engraçado ver meterem o pau em Forbidden West por exemplo por causa do pop in, que realmente é ruim e merece a crítica, mas não comentam nada sobre o pop in em Elden Ring que ocorre ainda em cenários infinitamente menos complexos do que os de Forbidden West.
A parte de mundo aberto de Elden Ring, pelo menos as partes que joguei, são muito simplórias mesmo e bastante arcaicas visualmente.

Eu naturalmente esgotaria Horizon II e começaria Elden Ring só depois sem qualquer peso na consciência de não estar no trem do hype, não sentindo o momento dessa onda, mas o problema que me faz querer apressar é que tenho só mais duas semanas de férias e um jogo como Elden Ring seria mais proveitoso começar nesse contexto de muito tempo livre, descanso físico e mental.

Sinto que Horizon II eu conseguiria aproveitar a mesma experiência em qualquer momento do ano, tendo menos tempo e mesmo estando mais cansado.

Acho que teria preguiça de começar Elden Ring um dia chegando cansado do trabalho, tendo duas horas apenas para jogar. No entanto, se aproveitasse esse período final de férias e embalasse pelo menos umas 30 horas, imerso nesse universo, eu teria vontade de continuar depois, mesmo voltando a rotina normal.

[Gbraga]

Eu concordo com você que existe muita discussão de acessibilidade que é falada da boca pra fora, mas existe uma parcela de pessoas que realmente não gostam de jogos difíceis e historicamente descontam nota por isso (reduzindo médias de jogos). Óbvio que tem vários jogos difíceis, com a cadência de Elden Ring, de nicho, que tem médias altas, mas uma aclamação como 96 eu não lembro de outro caso.

Se você pegar uma lista com os melhores avaliados de todos os tempos, verá jogos acessíveis (em facilidade e complexidade), com apelo para um público mais universal e pouco nichado.

Não digo nem por ser da boca pra fora, pelo contrário, seria até meio contraditório de certa forma você dizer que o jogo deveria ser mais acessível para que mais jogadores possam curtir o ótimo jogo e no seu veredito implicar que não é tão ótimo assim.

É que a discussão sempre gira ao redor desses jogos da From, mas boa parte dos jogos aclamados por aí não são lá tão acessíveis, se pensando especificamente em quem de fato precisa, não só em quem tem preguiça. Jogos da Naughty Dog antes dos mais novos não deixavam nem remapear os botões livremente, por exemplo, coisa que Sekiro já permite. Os mais novos, especialmente The Last of Us 2, são muito elogiados e merecidamente por conta das opções de acessibilidade, mas a falta delas nunca impediu o estúdio e seus jogos de serem vistos como expoentes máximos da indústria.

O 96 especificamente é o bônus de open world, jornalista ama essa porcaria, por algum motivo. Só ver as lixeiras da Rockstar. Mas Dark Souls II, Bloodborne e Sekiro todos têm 90+ e já dentro do contexto dessas discussões de "Souls deveria ter modo fácil", e no caso de Sekiro sendo ainda mais crítico, visto que o jogo não tem os summons que são regularmente defendidos como "o easy mode de Souls", enquanto que tem dois diferentes tipos de Hard Mode que podem até ser combinados.

[mcruz]

Zero Dawn, fdp, alvorecer, não Down, trissomia 21. Eu sei que a Eilói é meio tapada mas não precisa ofender também.

[viceprince]

Não digo nem por ser da boca pra fora, pelo contrário, seria até meio contraditório de certa forma você dizer que o jogo deveria ser mais acessível para que mais jogadores possam curtir o ótimo jogo e no seu veredito implicar que não é tão ótimo assim.

É que a discussão sempre gira ao redor desses jogos da From, mas boa parte dos jogos aclamados por aí não são lá tão acessíveis, se pensando especificamente em quem de fato precisa, não só em quem tem preguiça. Jogos da Naughty Dog antes dos mais novos não deixavam nem remapear os botões livremente, por exemplo, coisa que Sekiro já permite. Os mais novos, especialmente The Last of Us 2, são muito elogiados e merecidamente por conta das opções de acessibilidade, mas a falta delas nunca impediu o estúdio e seus jogos de serem vistos como expoentes máximos da indústria.

O 96 especificamente é o bônus de open world, jornalista ama essa porcaria, por algum motivo. Só ver as lixeiras da Rockstar. Mas Dark Souls II, Bloodborne e Sekiro todos têm 90+ e já dentro do contexto dessas discussões de "Souls deveria ter modo fácil", e no caso de Sekiro sendo ainda mais crítico, visto que o jogo não tem os summons que são regularmente defendidos como "o easy mode de Souls", enquanto que tem dois diferentes tipos de Hard Mode que podem até ser combinados.

Esse negócio de jogos oferecerem mais acessibilidade é algo bem recente (de uns quatro anos para cá), então acho que não dá pra exigir isso retrospectivamente como uma demanda da imprensa para jogos mais antigos, mas quando eu falo em acessibilidade é simplificando uma série de outras coisas que foram demanda ao logo dos anos, como experiência de usuário, levar em conta a qualidade de vida do usuário (saves, checkpoints, sistema de retry, níveis de dificuldade, etc) e outros aspectos que circularam as discussões em torno dos jogos derivados de Souls desde que Demon's Souls se popularizou.

Acho que basicamente a divergência entre nossas opiniões é que eu identifico as notas "bônus" em relação aos Souls anteriores como resultado de uma parte da imprensa omitindo sua insatisfação com esses pontos que antes influenciavam em algumas notas e você acha que é por ser open world.

[mcruz]

Eu naturalmente esgotaria Horizon II e começaria Elden Ring só depois sem qualquer peso na consciência de não estar no trem do hype, não sentindo o momento dessa onda, mas o problema que me faz querer apressar é que tenho só mais duas semanas de férias e um jogo como Elden Ring seria mais proveitoso começar nesse contexto de muito tempo livre, descanso físico e mental.

Sinto que Horizon II eu conseguiria aproveitar a mesma experiência em qualquer momento do ano, tendo menos tempo e mesmo estando mais cansado.

Acho que teria preguiça de começar Elden Ring um dia chegando cansado do trabalho, tendo duas horas apenas para jogar. No entanto, se aproveitasse esse período final de férias e embalasse pelo menos umas 30 horas, imerso nesse universo, eu teria vontade de continuar depois, mesmo voltando a rotina normal.

Ah sim.
aí concordo 100% com você.
Principalmente no início de jogatina, até se acostumar 100% com o gameplay e também estar mais upado, realmente ter mais tempo para Elden Ring vai trazer bem mais benefícios mesmo.
Chegar cansadão do trabalho e iniciar Elden Ring para pegar o jeito do jogo é meio pesado mesmo.

[Gbraga]

Esse negócio de jogos oferecerem mais acessibilidade é algo bem recente (de uns quatro anos para cá), então acho que não dá pra exigir isso retrospectivamente como uma demanda da imprensa para jogos mais antigos, mas quando eu falo em acessibilidade é simplificando uma série de outras coisas que foram demanda ao logo dos anos, como experiência de usuário, levar em conta a qualidade de vida do usuário (saves, checkpoints, sistema de retry, níveis de dificuldade, etc) e outros aspectos que circularam as discussões em torno dos jogos derivados de Souls desde que Demon's Souls se popularizou.

Acho que basicamente a divergência entre nossas opiniões é que eu identifico as notas "bônus" em relação aos Souls anteriores como resultado de uma parte da imprensa omitindo sua insatisfação com esses pontos que antes influenciavam em algumas notas e você acha que é por ser open world.

Em questão de saves Souls sempre foi ultra generoso, o jogo basicamente salva a cada passo seu. Checkpoints/retry Elden Ring na verdade é bem mais permissivo que os outros da série sim, tem checkpoints além das "bonfires" que te colocam direto na luta em que você morreu. Não estão lá em todo lugar, mas basicamente em toda parte que os devs esperavam que os jogadores fossem morrer frequentemente.

Claro que ainda não é algo totalmente acessível, mas se o que impedia Bloodborne de ser 96 em vez de 92 era isso, então foi "melhorado" sim. Não é como se a nota tivesse subido sem nada ter mudado.

[wolfwood]

Quem pede por easy mode em Souls nunca deve ter jogado o suficiente para ver as opções que os jogos colocam integrados ao gameplay

[viceprince]

Em questão de saves Souls sempre foi ultra generoso, o jogo basicamente salva a cada passo seu. Checkpoints/retry Elden Ring na verdade é bem mais permissivo que os outros da série sim, tem checkpoints além das "bonfires" que te colocam direto na luta em que você morreu. Não estão lá em todo lugar, mas basicamente em toda parte que os devs esperavam que os jogadores fossem morrer frequentemente.

Claro que ainda não é algo totalmente acessível, mas se o que impedia Bloodborne de ser 96 em vez de 92 era isso, então foi "melhorado" sim. Não é como se a nota tivesse subido sem nada ter mudado.

Expliquei mal porque pensei que fosse conhecido que, para alguns, o problema do "save" citado em Souls não era do jogo não ter um sistema que registra tudo que você faz, mas sim a impossibilidade de ser customizável no sentido de que o jogador não quer ter perdas em sua progressão, tendo que administrar suas almas tendo que recuperá-la em caso de derrotas , tendo que sentir o peso de ser derrotado a ponto de ter que jogar numa candência mais cuidadosa, etc.

Sei que a série conforme o tempo foi tendo melhorias nesses aspectos, mas assim como Horizon II melhorou tudo que existia de defeito nos jogos anteriores e continua sendo um produto para o mesmo perfil de público, tenho impressão que a essência dessa filosofia de design de Souls continua presente até nos jogos recentes.

Além de não ter jogado Elden Ring, evitei correr atrás de muitas informações para não ter minha experiência influenciada por terceiros, mas do pouco que escutei (me corrija se eu estiver errado) é que esse esquema de checkpoint que você falou é uma pequena concessão porque seria inviável num jogo de mundo aberto com alto nível de desafio ter que obrigar o jogador a retroceder muito, ou seja, uma pequena compensação por um jogo que preserva as características básicas dessa filosofia de design.

Eu tendo a concordar que se um individuo diminuísse a nota de jogos da From especificamente por ausência de checkpoint ele poderia ter sua nota elevada para esse jogo, assim como especificamente quem tem problemas de escolher qual classe jogar ou qual tipo de arma usar aumentaria sua nota em Sekiro, mas imagino que o perfil do público que enxerga esses diversos elementos que descrevi como algo que desagrada, encontra nesses jogos características muito parecidas a ponto que sua opinião geral não mudaria significativamente de modo que alguém que não aprovasse um, tornaria o outro 10/10.

Em resumo, eu não estou falando que acho estranho alguém que dava 9 para Bloodborne dar 9,2 para Elden Ring, mas sim que de 96% de aclamação (perceba que não estou falando da nota) da imprensa que Sekiro teve (no Open Critic), Elden Ring passe a ter 99%. Esses 3% de "convertidos" que me causam estranheza e principalmente apenas os menos de 1% que não aclamaram um jogo com essas características.

[viceprince]

Quem pede por easy mode em Souls nunca deve ter jogado o suficiente para ver as opções que os jogos colocam integrados ao gameplay

O problema é que o que vocês como fãs consideram como easy já exige muito mais do jogador comum do que um jogo que simplesmente você faz uma escolha antes do jogo começar e com isso reduz a vida do inimigo, aumenta absurdamente a de seu personagem e você pega mais itens de cura, etc.

Explorar glitches, seguir um tutorial no youtube da melhor build para a classe que torna o jogo mais fácil, ou qual desbalanceamento, antes de atualizações, explorar para tornar o jogo mais fácil, não me parece algo que alguém que tem que fazer um review teria acesso antes do jogo ser lançado. Também não me parece algo que o jogador médio pensaria em fazer.

[HeRinger]

Quem pede por easy mode em Souls nunca deve ter jogado o suficiente para ver as opções que os jogos colocam integrados ao gameplay

Pior que essa discussão é um porre já. Os jogos são desafiadores e pronto. Tem um milhão de outros jogos disponíveis que são mais fáceis. A From quer que a marca dos jogos deles seja uma certa inacessibilidade, direito deles, não encham o saco.

Dito isso, não vou mentir que estou achando Elden Ring meio overrated sim. Não diria isso no tópico oficial para não ser apedrejado, mas uma média 90 seria mais compatível, ao meu ver. Vários reviews dizendo que em 9 de 10 vezes você é bem recompensado pela exploração, e isso é uma mentira do caralho.

Prefiro Sekirão da massa.

[s3th]

Mesmo tendo terminado Horizon 2, continuo jogando e fzd algumas missões e tarefas secundárias. Com a montaria voadora, o jogo flui e fica BEM melhor. Deveriam ter liberado isso desde o início.

Mesmo c/ vários uptades o jogo continua c/ os mesmos problemas. O mais irritante é que no meio do nada, a tela escurece e volta ao normal, parece que dá um loading no mapa. =/

[Saitou]

Essa questão de nota depende muito do contexto tbm. Depois que BOTW recebeu 96 ou 97 é difícil acreditar nessas notas extremamente altas.

Querendo ou não fatores como nostalgia e hype influenciam muito a experiência do reviewer, e outras coisas como wow factor e etc, que depois de um tempo já não tem mais o mesmo impacto. Duvido que Elden Ring seja melhor que Bloodborne e Dark Souls. Mas isso vou descobrir soon

[Chozo Master]

O que exatamente Horizon melhorou desde o primeiro?

Talvez seja late game que eu ainda não vi. Mas até agora no 2 o jogo é exatamente o mesmo. Mesmo design, estrutura de progressão, missões, crafting, loot, tall grass stealth. A maneira como distribui o conteúdo pelo mapa, as ? que aparecem do nada pra vc ir ver, as side quests que vão aparecendo !. Usar focus pra seguir as setas do caminho de alguém ou um robô...

O que muda no "explorer mode" é que ao invés de colocar um ícone amarelo com objetivo/saída/escada de cada sala, ponto de progressão, o jogo só coloca o ícone objetivo na missão.

Isso alivia bastante. Mas é visível como o jogo não foi feito pensando nisso. Alloy não para de falar "maybe I should use that stairs, maybe I could use that box, maybe I should go there". Tb já tive um bug onde o jogo não deixa vc progredir, pq quer que vc faça algo antes. Como ele foi feito pra vc seguir o ponto amarelo a todo instante, não seria problema no modo normal. Se vc vai tentar sozinho, não deixa vc progredir e não tem uma razão lógica ou indicação do que falta.

[viceprince]

O que exatamente Horizon melhorou desde o primeiro?

Talvez seja late game que eu ainda não vi. Mas até agora no 2 o jogo é exatamente o mesmo. Mesmo design, estrutura de progressão, missões, crafting, loot, tall grass stealth. A maneira como distribui o conteúdo pelo mapa, as ? que aparecem do nada pra vc ir ver, as side quests que vão aparecendo !. Usar focus pra seguir as setas do caminho de alguém ou um robô...

Combate (principalmente o corporal), deslocamento e gameplay plataforma (principalmente o vertical), visualmente, variedade de coisas a se fazer, quests mais elaboradas (principalmente eventos secundários e as "ubi towers"), mais opções de customização, aumento significativo no número de robôs, personagens secundárias com profundidade muito maior, maior qualidade de animações e expressões faciais, mundo muito mais povoado e diverso (escopo aumentado), etc.

Basicamente suas reclamações consideram que Horizon II deveria ser um jogo de outro gênero ou com outras características, mas o que ele oferece é justamente uma melhoria de praticamente tudo sem mudar sua estrutura básica.

A meu ver o principal defeito que continua do primeiro é que o começo do jogo é lento e você demora um tempo para começar a ganhar habilidades que tornam a progressão mais prazerosa.

[Chozo Master]

Combate (principalmente o corporal), deslocamento (principalmente o vertical), visualmente, variedade de coisas a se fazer, quests mais elaboradas (principalmente eventos secundários e as "ubi towers"), mais opções de customização, aumento significativo no número de criaturas, personagens secundárias com profundidade muito maior, maior qualidade de animações e expressões faciais, mundo muito mais povoado e diverso (escopo aumentado), etc.

Basicamente suas reclamações consideram que Horizon II deveria ser um jogo de outro gênero ou com outras características, mas o que ele oferece é justamente uma melhoraria de praticamente tudo sem mudar sua estrutura básica.

Deveria só ser um jogo melhor. Não é esperar muito
Icon hell, checklist, repetição, e handholding eram o topo das reclamações e não melhoraram nada.