05-10-2017, 10:49 AM
Chute no Olho escreveu: (05-10-2017, 08:10 AM)Assisti Blade Runner (1982). Foda demais! Tive a sensação que estava assistindo o filme pela primeira vez. Estranho porque tenho a lembrança de ter alugado esse o VHS nos anos 90. Minha mente está pregando peças em mim? Envelheceu muito bem para um filme de 82. Eles não podiam estar mais errados sobre as empresas Pan-Am, TDK e Atari (deu até vontade de comprar um Atari 2900 de tanto que aparece o logo).
Não sei vcs, mas eu senti pena dos replicantes. Eu realmente gosto deles. Basicamente, só querem prolongar suas existências, viver mais. Poor Pris. O Roy (Rutger Hauer) é o melhor! Grande ator, infelizmente nunca mais ouvi falar dele. Ele também é foda demais em O Feitiço de Áquila. Pelo menos o novo Blade Runner não é um reboot. Não teria nem chance, porque o original é excelente. O que aconteceu com o J. F. Sebastian? Quem era o Gaff? E o que foi aquele lance do origami no final e seu comentário sobre a Rachael?
Fica sugerido que o J.F. Sebastian morre offscreen. Depois que o Roy mata o Tyrell, ele fala "I'm sorry, Sebastian" e vai atrás dele, que já tá correndo pela sala.
Gaff era um policial encarregado de ficar de olho no Deckard.
A importância do unicórnio pode ser duas coisas: que o Gaff sabe o que se passa na cabeça do Deckard e que o sonho foi uma memória implantada, sugerindo que ele é Replicant também; ou um simbolismo para a esperança do Deckard fugir com a Rachael.
Chegam a falar que iriam atrás da Rachael onde quer que ela estivesse, então pensar que há uma chance dela ficar viva é uma fantasia, bobagem, surreal. O unicórnio, como um animal mítico, representa isso. Mesmo esquema com a galinha e o homenzinho de pau duro. O primeiro simboliza covardia, uma provocação porque o Deckard não quer caçar os Replicants; o outro também provoca, mas é o Gaff dizndo que o Deckard tá pensando com outra cabeça.