Terminei Crisis Core: Final Fantasy VII em 15 horas, level 40.
![[Imagem: maxresdefault.jpg]](https://i.ytimg.com/vi/LDMv0Nq9QXU/maxresdefault.jpg)
Diferentemente da primeira jogada, em q eu havia acabado de comprar um PSP por causa do jogo e estava deslumbrado com a apresentação e as surpresas do enredo, os remixes da OST e o sistema de batalha inovador, nesta segunda vez, já mais maduro, minha visão do jogo ficou bem mais crítica.
Não chego ao ponto de considerar q o jogo seja ruim ou um fracasso como o colega Posseidon e ainda acho q, dentre os produtos integrantes da Compilation of Final Fantasy VII, este é o melhor e o único q vale a pena jogar/conhecer.
Digo isso pq achei de muito bom gosto o visual do jogo, transportando os personagens SD para um tom mais realista de forma bastante satisfatória; a OST inova em algumas coisas, mas, no geral, traz versões bastante agradáveis e doces de temas conhecidos e ainda insere algumas belíssimas composições, como o tema da igreja nos Slums e o tema cantado "Why";e o enredo, apesar de ser o ponto mais questionável, principalmente pela introdução do personagem Genesis, q estraga muito do plot, e de mudanças ruins em cenas clássicas - ainda conta com uma introdução à vida pregressa de personagens como Tseng, Aerith, Sephiroth, Hojo, entre outros. E considero q toda essa introdução seja muito importante pra dar maior sentido à vida de Zack, q mal aparecia direito em FFVII, e explicar a revolta de Sephiroth contra a Shinra, assim como o motivo dos outros personagens para ir contra a Shinra, q é muito mais forte do q parecia no próprio FFVII.
Considero q as interações de Zack com seu mestre Angeal, com Cissnei, Aerith e Sephiroth infundem o personagem com características marcantes e mostram pq, no fundo, ele é o primeiro e verdadeiro herói de FFVII. Sem contar q a cena final já vale o jogo, pois adiciona muito mais dramaticidade e beleza a um momento q foi mostrado de forma crua no original.
O DMW é um sistema q adiciona um fator de surpresa às batalhas do jogo, já q muitas vezes te salva de mortes certas ou auxilia na derrota de algum inimigo poderoso. Lembra um pouco alguns limits com elementos aleatórios no FFVII original, como o da Tifa ou do Cait Sith. Considero q o jogo mantém a característica básica do original de ter um combate por menus, mas moderniza alguns elementos como movimentação de forma a se encaixar melhor numa proposta de jogatinas rápidas em um portátil. O sistema de levels, apesar de parecer aleatório, depende de vc já ter obtido os pontos de exp necessários para ganhar os níveis, de forma q não fica algo totalmente jogado à sorte nem desbalanceado.
Sou obrigado a criticar, no entanto, o excesso de elementos estranhos ao mundo de FFVII, como os poemas de Loveless do Genesis, a prostituição da ideia de clonagem de personagens, te fazendo lutar contra hordas de cópias iguais do Genesis q só variam os status, o q denota uma reciclagem forte de elementos.
Os cenários tbm são muito vazios e sem interação, entendo q o sistema de lojas seja por menu pq se trata de um jogo portátil, q exigiria, em tese, uma praticidade maior. Mas ainda acho q poderia haver mais lugares pra se entrar, como casas e lojas.
A estrutura do jogo tbm é muito ruim, teletransportando o jogador para as localidades como em FFXIII, tirando todo o senso de liberdade de exploração.
O jogo acerta, no entanto, ao transmitir o tom certo de tristeza e decadência do mundo, q culminaria nos eventos do FFVII original. Retrata a mesquinharia de personagens tentando se matar uns aos outros pra tentar obter uma forma de se salvar.
Acredito q, ignorando alguns personagens acessórios e tendo paciência com a pouca interação de cenários e estrutura capenga, seja uma experiência no geral positiva, mas q poderia ter sido concebida de outra forma. Uma prequel dessas, se feita hoje com uma equipe mais séria e menos focada em fanservice, se sairia bem melhor possivelmente.
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Diferentemente da primeira jogada, em q eu havia acabado de comprar um PSP por causa do jogo e estava deslumbrado com a apresentação e as surpresas do enredo, os remixes da OST e o sistema de batalha inovador, nesta segunda vez, já mais maduro, minha visão do jogo ficou bem mais crítica.
Não chego ao ponto de considerar q o jogo seja ruim ou um fracasso como o colega Posseidon e ainda acho q, dentre os produtos integrantes da Compilation of Final Fantasy VII, este é o melhor e o único q vale a pena jogar/conhecer.
Digo isso pq achei de muito bom gosto o visual do jogo, transportando os personagens SD para um tom mais realista de forma bastante satisfatória; a OST inova em algumas coisas, mas, no geral, traz versões bastante agradáveis e doces de temas conhecidos e ainda insere algumas belíssimas composições, como o tema da igreja nos Slums e o tema cantado "Why";e o enredo, apesar de ser o ponto mais questionável, principalmente pela introdução do personagem Genesis, q estraga muito do plot, e de mudanças ruins em cenas clássicas - ainda conta com uma introdução à vida pregressa de personagens como Tseng, Aerith, Sephiroth, Hojo, entre outros. E considero q toda essa introdução seja muito importante pra dar maior sentido à vida de Zack, q mal aparecia direito em FFVII, e explicar a revolta de Sephiroth contra a Shinra, assim como o motivo dos outros personagens para ir contra a Shinra, q é muito mais forte do q parecia no próprio FFVII.
Considero q as interações de Zack com seu mestre Angeal, com Cissnei, Aerith e Sephiroth infundem o personagem com características marcantes e mostram pq, no fundo, ele é o primeiro e verdadeiro herói de FFVII. Sem contar q a cena final já vale o jogo, pois adiciona muito mais dramaticidade e beleza a um momento q foi mostrado de forma crua no original.
O DMW é um sistema q adiciona um fator de surpresa às batalhas do jogo, já q muitas vezes te salva de mortes certas ou auxilia na derrota de algum inimigo poderoso. Lembra um pouco alguns limits com elementos aleatórios no FFVII original, como o da Tifa ou do Cait Sith. Considero q o jogo mantém a característica básica do original de ter um combate por menus, mas moderniza alguns elementos como movimentação de forma a se encaixar melhor numa proposta de jogatinas rápidas em um portátil. O sistema de levels, apesar de parecer aleatório, depende de vc já ter obtido os pontos de exp necessários para ganhar os níveis, de forma q não fica algo totalmente jogado à sorte nem desbalanceado.
Sou obrigado a criticar, no entanto, o excesso de elementos estranhos ao mundo de FFVII, como os poemas de Loveless do Genesis, a prostituição da ideia de clonagem de personagens, te fazendo lutar contra hordas de cópias iguais do Genesis q só variam os status, o q denota uma reciclagem forte de elementos.
Os cenários tbm são muito vazios e sem interação, entendo q o sistema de lojas seja por menu pq se trata de um jogo portátil, q exigiria, em tese, uma praticidade maior. Mas ainda acho q poderia haver mais lugares pra se entrar, como casas e lojas.
A estrutura do jogo tbm é muito ruim, teletransportando o jogador para as localidades como em FFXIII, tirando todo o senso de liberdade de exploração.
O jogo acerta, no entanto, ao transmitir o tom certo de tristeza e decadência do mundo, q culminaria nos eventos do FFVII original. Retrata a mesquinharia de personagens tentando se matar uns aos outros pra tentar obter uma forma de se salvar.
Acredito q, ignorando alguns personagens acessórios e tendo paciência com a pouca interação de cenários e estrutura capenga, seja uma experiência no geral positiva, mas q poderia ter sido concebida de outra forma. Uma prequel dessas, se feita hoje com uma equipe mais séria e menos focada em fanservice, se sairia bem melhor possivelmente.