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Após ter q recomeçar o jogo do zero na versão européia, pois a americana travou no emulador, finalmente consegui terminar esta jóia underrated dos survival horrors. O simples fato de saber o que fazer e não ter q ficar lendo mais os documentos como na primeira jogada já abaixou meu tempo de zeramento de 6 horas pra 3h40.
Bem, um dos grandes destaques do jogo é a sua história, q embora seja bastante simples, é contada com maestria por meio das excelentes cutscenes e textos do jogo, q foi dirigido pelo renomado diretor japonês Kinji Fukasaku, o q explica o bom gosto na criação das cenas.
Certas cutscenes soam um tanto pueris para um "espectador" adulto, mas temos q lembrar de q a protagonista é uma colegial de 14 anos de idade, o que explica certa ingenuidade da personagem, demorando para perceber coisas q o jogador já notou bem antes.
De qualquer forma, a maneira como o jogo trabalha o clima de mistério é muito boa, intrigando-nos e fazendo com que o jogador queira cada vez mais saber o q vem em seguida. E este foi um dos poucos jogos do gênero q me motivou a ler cada um dos documentos presentes, voltar para fazer extras e descobrir novos detalhes, etc.
E como se dá o gameplay? Basicamente, cada fase consiste em fugir de um serial killer q já está morto, mas se manifesta como uma entidade imaterial chamada "Subordinate", q deseja matar Alyssa a todo custo por razões q ficarão mais claras conforme o jogo progride. Porém, como o jogo trata de temas como fantasmas e ocultismo, há uma maior liberdade na criação de cenários. Ou seja, apesar de se passar no início dos anos 2000, a protagonista vai parar em localidades como Londres na Segunda Guerra Mundial, sendo bombardeada por aviões. Aproveita-se o pretexto da guerra para explicar o fato de aquela parte da cidade estar deserta.
No jogo, Alyssa quase não dispõe de maneiras para se defender na maior parte do tempo, exceto nas boss battles, em q o jarro de água sagrada, usado por Alyssa para exorcizar fantasmas presos na Terra, converte-se em um arco e flecha q dará cabo do Subordinate específico da fase. Segundo o jogo, fantasmas são pessoas q ainda têm alguma pendência na Terra, e só podem partir para o descanso eterno após resolvê-los, recebendo um item sentimental q Alyssa pode coletar e usar no corpo do humano relacionado ao fantasma. Pode ser uma foto de um ente querido, uma jóia, etc.
Existe a possibilidade de paralisar momentaneamente um subordinate ou fantasma com uma dose da água sagrada, q pode ser recarregada em save points e jarros espalhados pelas fases, mas o efeito dura bem pouco e é indicado apenas para situações em q se está encurralado, pois não tem potencial de destruir nenhum inimigo, só imobiliza-lo por breves segundos.
Existem tbm os momentos de eventos acionados pelos evade points, em q Alyssa aperta X diante de um ponto verde no cenário e isso pode ou servir como esconderijo ou acionar um nocaute temporário no assassino, como eletrocuta-lo ou queima-lo.
Um elemento central no gameplay do jogo é a barra de pânico. Trata-se de uma barra q substitui o tradicional HP, mas se enche mesmo que o jogador não seja atingido pelo inimigo, pois reflete o grau de medo de Alyssa, q pode subir pelo fato de ser perseguida, surpreendida numa emboscada, golpeada, etc. Diminui ao usar um item chamado Lavender Water ou ficando escondido num Evade Point sem a presença próxima do assassino. Ser agarrado por fantasmas tbm aumenta a barra.
E o jogo não foge muito desse esquema até o final: fugir de assassino - exorcizar fantasmas -resolver puzzles - achar itens sentimentais - derrotar o assassino numa boss battle. E a história vai motivando o jogador a prosseguir, junto com a sensação única de se esconder e tentar sobreviver até a fatídica batalha.
E tudo isso com uma excelente direção de arte, q remonta a uma estética inglesa a la anos 40 do século XX, e uma trilha sonora q usa de temas clássicos em piano e temas pesados qdo estamos sendo perseguidos pelo Subordinate.
Recomendo bastante o game, tem um tema pesado e algumas cenas de violência explícita bastante chocantes, e em alguns casos se baseia em serial killers reais, como no caso do segundo chefe do jogo. É um jogo q foge bastante da abordagem reativa de muitos survival horrors, o q amplifica a sensação de fragilidade e medo do game, tornando-o bem mais efetivo como jogo de horror do q a maioria de seus competidores.
Após ter q recomeçar o jogo do zero na versão européia, pois a americana travou no emulador, finalmente consegui terminar esta jóia underrated dos survival horrors. O simples fato de saber o que fazer e não ter q ficar lendo mais os documentos como na primeira jogada já abaixou meu tempo de zeramento de 6 horas pra 3h40.
Bem, um dos grandes destaques do jogo é a sua história, q embora seja bastante simples, é contada com maestria por meio das excelentes cutscenes e textos do jogo, q foi dirigido pelo renomado diretor japonês Kinji Fukasaku, o q explica o bom gosto na criação das cenas.
Certas cutscenes soam um tanto pueris para um "espectador" adulto, mas temos q lembrar de q a protagonista é uma colegial de 14 anos de idade, o que explica certa ingenuidade da personagem, demorando para perceber coisas q o jogador já notou bem antes.
De qualquer forma, a maneira como o jogo trabalha o clima de mistério é muito boa, intrigando-nos e fazendo com que o jogador queira cada vez mais saber o q vem em seguida. E este foi um dos poucos jogos do gênero q me motivou a ler cada um dos documentos presentes, voltar para fazer extras e descobrir novos detalhes, etc.
E como se dá o gameplay? Basicamente, cada fase consiste em fugir de um serial killer q já está morto, mas se manifesta como uma entidade imaterial chamada "Subordinate", q deseja matar Alyssa a todo custo por razões q ficarão mais claras conforme o jogo progride. Porém, como o jogo trata de temas como fantasmas e ocultismo, há uma maior liberdade na criação de cenários. Ou seja, apesar de se passar no início dos anos 2000, a protagonista vai parar em localidades como Londres na Segunda Guerra Mundial, sendo bombardeada por aviões. Aproveita-se o pretexto da guerra para explicar o fato de aquela parte da cidade estar deserta.
No jogo, Alyssa quase não dispõe de maneiras para se defender na maior parte do tempo, exceto nas boss battles, em q o jarro de água sagrada, usado por Alyssa para exorcizar fantasmas presos na Terra, converte-se em um arco e flecha q dará cabo do Subordinate específico da fase. Segundo o jogo, fantasmas são pessoas q ainda têm alguma pendência na Terra, e só podem partir para o descanso eterno após resolvê-los, recebendo um item sentimental q Alyssa pode coletar e usar no corpo do humano relacionado ao fantasma. Pode ser uma foto de um ente querido, uma jóia, etc.
Existe a possibilidade de paralisar momentaneamente um subordinate ou fantasma com uma dose da água sagrada, q pode ser recarregada em save points e jarros espalhados pelas fases, mas o efeito dura bem pouco e é indicado apenas para situações em q se está encurralado, pois não tem potencial de destruir nenhum inimigo, só imobiliza-lo por breves segundos.
Existem tbm os momentos de eventos acionados pelos evade points, em q Alyssa aperta X diante de um ponto verde no cenário e isso pode ou servir como esconderijo ou acionar um nocaute temporário no assassino, como eletrocuta-lo ou queima-lo.
Um elemento central no gameplay do jogo é a barra de pânico. Trata-se de uma barra q substitui o tradicional HP, mas se enche mesmo que o jogador não seja atingido pelo inimigo, pois reflete o grau de medo de Alyssa, q pode subir pelo fato de ser perseguida, surpreendida numa emboscada, golpeada, etc. Diminui ao usar um item chamado Lavender Water ou ficando escondido num Evade Point sem a presença próxima do assassino. Ser agarrado por fantasmas tbm aumenta a barra.
E o jogo não foge muito desse esquema até o final: fugir de assassino - exorcizar fantasmas -resolver puzzles - achar itens sentimentais - derrotar o assassino numa boss battle. E a história vai motivando o jogador a prosseguir, junto com a sensação única de se esconder e tentar sobreviver até a fatídica batalha.
E tudo isso com uma excelente direção de arte, q remonta a uma estética inglesa a la anos 40 do século XX, e uma trilha sonora q usa de temas clássicos em piano e temas pesados qdo estamos sendo perseguidos pelo Subordinate.
Recomendo bastante o game, tem um tema pesado e algumas cenas de violência explícita bastante chocantes, e em alguns casos se baseia em serial killers reais, como no caso do segundo chefe do jogo. É um jogo q foge bastante da abordagem reativa de muitos survival horrors, o q amplifica a sensação de fragilidade e medo do game, tornando-o bem mais efetivo como jogo de horror do q a maioria de seus competidores.