15-12-2020, 03:42 PM
(Última alteração: 15-12-2020, 03:43 PM por Chozo Master.)
Wander escreveu: (15-12-2020, 03:22 PM)Metal Gear Solid 3: Snake Eater: boa história, a melhor da série. Tem algumas cenas em q é possível examinar detalhes dos cenários e ler /ver coisas q adicionam à narrativa, como fotos do projeto Metal Gear.
The Walking Dead (Telltale): o sistema de escolhas gera pressão para salvar/matar personagens e abre possibilidades de diversos caminhos. Uma das mais finas histórias dos jogos, ao menos na primeira temporada.
The Last of Us: a interação entre Ellie/Joel não seria a mesma sem os momentos de gameplay, com o uso da Ellie pra atrair os inimigos, os comentários fora das cutscenes...
The Witcher 2: Assassins of Kings - dois caminhos diferentes lotados de quests e história diferente dependendo do lado escolhido no meio do jogo. Minigames q adicionam à atmosfera medieval e dão uma ideia da cultura geral no mundo do game.
Acho que vc perdeu o contexto pois estávamos falando dos jogos desse ano.
Mas mesmo indo por essa lista sua: Tudo que vc citou seria melhor expressado como filme/série bastando ter cenas adicionais pra mostrar esses detalhes (um bom roteiro é baseado exatamento nisso, onde cada cena tem o propósito de adicionar um detalhe importante).
Não descarto o valor da história, mas antes dela precisa ter um gameplay bom. Metal Gear é um exemplo onde o gameplay vem primeiro, e a história só complementa a atmosfera para servir ao gameplay.
TLOU é contrário. A história é o ponto central, e o gameplay se arrasta com repetição pra ir te mostrar a próxima cena.
A principal vantagem de um jogo seria a capacidade de escolhas e consequências que é impossível reproduzir em formato filme.
Mas isso raramente é explorado no espaço AAA, ou é de forma bem limitada. Teriam que reduzir bastante o peso de gráficos e cutscenes pra investir na complexidade exponencial. Mas sabemos que nao venderia. Por isso só os indies arriscam.