02-03-2022, 09:58 PM
Trigger Warning: oceano de palavras abaixo
![[Imagem: 1490547338116-Zelda_300.jpeg]](https://video-images.vice.com/_uncategorized/1490547338116-Zelda_300.jpeg)
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Zerei The Legend of Zelda: Breath of the Wild. Todas as 120 shrines e 4 divine beasts completas. Fiz 165 horas nessa bagaça, vou deixar a DLC pra depois 
O fato de que a quest principal pode ser feita em qualquer ordem (ou nem ser feita) dá uma liberdade sem precedentes, não me lembro de outro jogo assim nessa escala. Elementos como a física, temperatura, geografia do terreno, vida selvagem, as diferentes raças (com suas próprias variações!), as várias cidades únicas e Runes tornam o mundo vivo e interativo, é de longe a melhor versão de Hyrule.
A maneira que a história é contada também entra nesse ritmo, dispensando 30 horas de cutscenes e tutoriais forçados. Sobre a história e personagens em si... não é a melhor que já vi num Zelda, porém como o foco do jogo não é esse, não importa. É tão boa quanto precisa ser, simples e efetiva.
A inspiração em Open worlds modernos é óbvia, mas BotW vai além e melhora tremendamente várias das maiores falhas do gênero, como excesso de ícones no mapa e HUD poluída. É muito detalhezinho pra eu explicar aqui, mas tudo contribui pra tornar o jogo mais sobre a exploração do mundo do que a caçar ícones no mapa.
As músicas são bem diferentes do tradicional, mas combinam perfeitamente com o jogo. O mesmo vale pro estilo de arte escolhido, eu nem me importaria se ele virasse o padrão da série de agora em diante. Pop-in não é o ideal, mas como estamos falando do Switch fizeram milagre até.
A variedade de inimigos é de longe a falha mais grave de BotW, chega uma hora que lutar com os mesmos monstros de cor diferente enjoa, mesmo que eles sejam mais complexos que nos jogos anteriores. Alguns elementos precisam de balanceamento melhor, como armas (especialmente no começo) quebrarem rápido demais e a penalidade de escalar na chuva. A Nintendo fez um ótimo trabalho nas diferentes maneiras de obter as Korok Seeds, mas o mapa é tão grande que cansei um pouco mais pro final.
Outras falhas como a falta de dungeons tradicionais (divine beasts são top, mas poucas e curtas) e todas as shrines terem visuais idênticos eu posso perdoar por serem justificadas pela história e ser o 1º jogo da “reinvenção de Zelda”, mas espero que a sequência melhore esses pontos.
Enfim, o desespero deve ter batido na Nintendo depois do chute no saco que foi Skyward Sword, porque BotW é tudo que Zelda precisava. Tornou-se meu Zelda favorito, meu terceiro jogo preferido dessa geração e a sequência tem tudo pra ser ainda melhor se a Nintendo evoluir da maneira certa.

O fato de que a quest principal pode ser feita em qualquer ordem (ou nem ser feita) dá uma liberdade sem precedentes, não me lembro de outro jogo assim nessa escala. Elementos como a física, temperatura, geografia do terreno, vida selvagem, as diferentes raças (com suas próprias variações!), as várias cidades únicas e Runes tornam o mundo vivo e interativo, é de longe a melhor versão de Hyrule.
A maneira que a história é contada também entra nesse ritmo, dispensando 30 horas de cutscenes e tutoriais forçados. Sobre a história e personagens em si... não é a melhor que já vi num Zelda, porém como o foco do jogo não é esse, não importa. É tão boa quanto precisa ser, simples e efetiva.
A inspiração em Open worlds modernos é óbvia, mas BotW vai além e melhora tremendamente várias das maiores falhas do gênero, como excesso de ícones no mapa e HUD poluída. É muito detalhezinho pra eu explicar aqui, mas tudo contribui pra tornar o jogo mais sobre a exploração do mundo do que a caçar ícones no mapa.
As músicas são bem diferentes do tradicional, mas combinam perfeitamente com o jogo. O mesmo vale pro estilo de arte escolhido, eu nem me importaria se ele virasse o padrão da série de agora em diante. Pop-in não é o ideal, mas como estamos falando do Switch fizeram milagre até.
A variedade de inimigos é de longe a falha mais grave de BotW, chega uma hora que lutar com os mesmos monstros de cor diferente enjoa, mesmo que eles sejam mais complexos que nos jogos anteriores. Alguns elementos precisam de balanceamento melhor, como armas (especialmente no começo) quebrarem rápido demais e a penalidade de escalar na chuva. A Nintendo fez um ótimo trabalho nas diferentes maneiras de obter as Korok Seeds, mas o mapa é tão grande que cansei um pouco mais pro final.
Outras falhas como a falta de dungeons tradicionais (divine beasts são top, mas poucas e curtas) e todas as shrines terem visuais idênticos eu posso perdoar por serem justificadas pela história e ser o 1º jogo da “reinvenção de Zelda”, mas espero que a sequência melhore esses pontos.
Enfim, o desespero deve ter batido na Nintendo depois do chute no saco que foi Skyward Sword, porque BotW é tudo que Zelda precisava. Tornou-se meu Zelda favorito, meu terceiro jogo preferido dessa geração e a sequência tem tudo pra ser ainda melhor se a Nintendo evoluir da maneira certa.