01-04-2022, 06:02 PM
Fechado:
![[Imagem: 517ppKxAJML._AC_SX385_.jpg]](https://m.media-amazon.com/images/I/517ppKxAJML._AC_SX385_.jpg)
Levei 49 horas e terminei no level 53.
Nas primeiras horas, gostei do jogo pela fluidez e responsividade dos controles, e o enredo me pareceu interessante por dar uma reviravolta com pouco mais de 30 minutos, mudando de algo pacífico e "padrão" pra um enredo mais dark e promissor. Inicialmente, embarcamos bastante na jornada de vingança da Velvet. O problema é q a party se mostra bastante genérica e eu fiquei esperando q melhorassem ao longo do jogo, mas, com exceção de personagens pontuais como Eleanor e a própria Velvet, q têm um desenvolvimento interessante, a party é bem clichê e uma das piores q já vi num Tales of. Até jogos geralmente criticados por isso, como Graces F, se saíram bem melhor ao meu ver. O jogo acaba apelando pra clichês, como o do espadachim q quer superar seu arquirrival, o badass q tem um passado negro, mas no fundo tem bom coração, a criança sem auto-estima q aprende a se amar com o tempo, a menininha alegrinha irritante
Sinceramente, só ganha nesse aspecto da party de jogos como Tempest ou dos Tales of the World, mas nem arranha as melhores parties da série, como Abyss, Vesperia, Legendia, Destiny...
O combate foi mais ou menos parecido, começa promissor, com a inovação de não ter mais golpes normais, mas apenas artes nos botões geométricos do Playstation, e é interessante a princípio, te estimulando a encaixar combos e explorar fraquezas elementais. Tem tbm o sistema de therionização, q deixa o inimigo mais suscetível a ficar preso no seu combo e te dá benefícios, como hald damage na party por exemplo; tem o sistema de souls, q é uma espécie de CC, porém não gostei do fato de vc poder perdê-lo por longos períodos da batalha se abusar muito de therionização. Creio q seria mais interessante um sistema q te estimule a atacar mais e não a se conter tanto. Fora q, mais pro late game, os bosses começam a ter umas barreiras "anti-stun" q praticamente tornam certas lutas um martírio super longo, baseado em táticas de hit and run, pois o boss te acerta no meio dos seus movimentos e não é preso num chain por quase nada q vc faça, mesmo explorando as fraquezas. E embora tenha usado bem mais a Velvet q outros chars, sinto q o tamanho das arenas de batalha é bem pequeno, o q faz com q vc fique correndo muito de certos inimigos, sendo interrompido no meio do cast de magias com frequência.
Procurei fazer sides até um certo ponto do jogo, mas logo cansei. Achei muito repetitiva a side dos Code Reds, qdo cheguei lá pelo trigésimo, já não aguentava mais. Foi algo q proprorcionou diversão por um tempo, mas cansou depois. E as zonas aministrativas são tipo as arenas dos outros tales, com batalhas seguidas, mas como eu não curti tanto o sistema, não consegui gostar muito.
A história eu confesso q foi só me decepcionando, com exceção de alguns momentos com a Velvet mais pro final. Eu acho q o tom dark de Vesperia era o ponto ideal pra série, mas aqui parece q estão glorificando o mal, o egoísmo, a canalhice, e isso não me fez ter um bom sentimento não. Não concordo com os vilões do jogo, mas tampouco simpatizo com a party, q muitas vezes é fria e dá de ombros pro sofrimento de inocentes em busca de seus objetivos egoístas.
A elogiar, diria q a direção de arte e level design são muito bons, fiquei bastante impressionado com algumas áreas, principalmente as florestas e vales a campo aberto, lindas demais. OST foi ok tbm, embora, pra manter a tradição, tenham só piorado o tema de batalha conforme o jogo avança.
Enfim, não foi dos Tales of mais memoráveis e esperava bem mais.
![[Imagem: 517ppKxAJML._AC_SX385_.jpg]](https://m.media-amazon.com/images/I/517ppKxAJML._AC_SX385_.jpg)
Levei 49 horas e terminei no level 53.
Nas primeiras horas, gostei do jogo pela fluidez e responsividade dos controles, e o enredo me pareceu interessante por dar uma reviravolta com pouco mais de 30 minutos, mudando de algo pacífico e "padrão" pra um enredo mais dark e promissor. Inicialmente, embarcamos bastante na jornada de vingança da Velvet. O problema é q a party se mostra bastante genérica e eu fiquei esperando q melhorassem ao longo do jogo, mas, com exceção de personagens pontuais como Eleanor e a própria Velvet, q têm um desenvolvimento interessante, a party é bem clichê e uma das piores q já vi num Tales of. Até jogos geralmente criticados por isso, como Graces F, se saíram bem melhor ao meu ver. O jogo acaba apelando pra clichês, como o do espadachim q quer superar seu arquirrival, o badass q tem um passado negro, mas no fundo tem bom coração, a criança sem auto-estima q aprende a se amar com o tempo, a menininha alegrinha irritante

O combate foi mais ou menos parecido, começa promissor, com a inovação de não ter mais golpes normais, mas apenas artes nos botões geométricos do Playstation, e é interessante a princípio, te estimulando a encaixar combos e explorar fraquezas elementais. Tem tbm o sistema de therionização, q deixa o inimigo mais suscetível a ficar preso no seu combo e te dá benefícios, como hald damage na party por exemplo; tem o sistema de souls, q é uma espécie de CC, porém não gostei do fato de vc poder perdê-lo por longos períodos da batalha se abusar muito de therionização. Creio q seria mais interessante um sistema q te estimule a atacar mais e não a se conter tanto. Fora q, mais pro late game, os bosses começam a ter umas barreiras "anti-stun" q praticamente tornam certas lutas um martírio super longo, baseado em táticas de hit and run, pois o boss te acerta no meio dos seus movimentos e não é preso num chain por quase nada q vc faça, mesmo explorando as fraquezas. E embora tenha usado bem mais a Velvet q outros chars, sinto q o tamanho das arenas de batalha é bem pequeno, o q faz com q vc fique correndo muito de certos inimigos, sendo interrompido no meio do cast de magias com frequência.
Procurei fazer sides até um certo ponto do jogo, mas logo cansei. Achei muito repetitiva a side dos Code Reds, qdo cheguei lá pelo trigésimo, já não aguentava mais. Foi algo q proprorcionou diversão por um tempo, mas cansou depois. E as zonas aministrativas são tipo as arenas dos outros tales, com batalhas seguidas, mas como eu não curti tanto o sistema, não consegui gostar muito.
A história eu confesso q foi só me decepcionando, com exceção de alguns momentos com a Velvet mais pro final. Eu acho q o tom dark de Vesperia era o ponto ideal pra série, mas aqui parece q estão glorificando o mal, o egoísmo, a canalhice, e isso não me fez ter um bom sentimento não. Não concordo com os vilões do jogo, mas tampouco simpatizo com a party, q muitas vezes é fria e dá de ombros pro sofrimento de inocentes em busca de seus objetivos egoístas.
A elogiar, diria q a direção de arte e level design são muito bons, fiquei bastante impressionado com algumas áreas, principalmente as florestas e vales a campo aberto, lindas demais. OST foi ok tbm, embora, pra manter a tradição, tenham só piorado o tema de batalha conforme o jogo avança.
Enfim, não foi dos Tales of mais memoráveis e esperava bem mais.