20-11-2022, 02:53 AM
Paper Mario: Color Splash devidamente terminado. 
Tirando da frente a parte mais fraca do jogo: o combate não funciona tão bem. E o foda é que isoladamente eu digo com sinceridade que o combate é ótimo, mas o jogo não consegue extrair nada dele, a ponto de em um determinado momento ele virar só uma burocracia que te impede de explorar os cenários. Eles se deram ao trabalho de criar um sistema super interessante de cores (que funcionam como mana pra fortalecer suas cartas de ataque) mas que em 99% do jogo você consegue ignorar tranquilamente por uns 6 motivos diferentes, que vão desde você ter uma abundância constante de cartas já pintadas / tinta, até o simples fato de que o jogo é absurdamente fácil.
Literalmente a única situação no jogo inteiro que eu precisei pensar com carinho no gasto de tinta Vs. quais cartas eu tinha foi o fucking final boss, e finalmente ser forçado a usar o sistema com carinho foi divertido demais, a ponto de me fazer vislumbrar toda uma profundidade que o jogo não exige nem de perto.
Os summons ("Things") do jogo são todos hilários, mas a exigência/disposição deles pelo jogo as vezes é de lascar. Coisa de as vezes você empacar na main quest (ou numa luta de um fucking boss) por não ter um objeto que você nem sabe que existe. Soube que deu uma puta melhorada em relação ao Sticker Star, mas vou dizer que aqui ainda não ta 100%, apesar de eu sentir que o jogo é melhor com eles do que sem.
Agora, a aventurinha em si: excelente. Começa que o jogo tem alguns dos diálogos mais bem escritos que eu já vi num jogo publicado pela Nintendo: transbordam carisma e humor, e comunicam muito bem tudo o que precisa. Não é qualquer jogo que me faz parar pra querer falar com absolutamente todos os NPCs de uma área. Isso por si só já me deu vontade de ver outros Paper Mario pra ontem.
O gameplay e situações em cada mundo, pica também. Desde um monte de sacadas boas pra level design usando gracinhas envolvendo papel, até mecânicas diferentonas surpresa. Os caras até reviveram pra uma única fase a mecânica de alternar 2D e 3D de Super Paper Mario.
O fator Wii U/Gamepad dele... achei meh. É muito agradável durante a luta ter toda uma UI separadinha do gameplay principal pra você ficar gerenciando coisas, mas você tem tão pouco pra gerenciar que não me sentia tendo uma experiência pior quando jogava exclusivamente no gamepad. E o jogo, pra fazer algumas gracinhas muito pontuais, as vezes só mostra o que tá rolando via gamepad e esconde o que tá na TV, o que faz com que qualquer pessoa assistindo você jogar não consiga acompanhar o que tá rolando de fato. É um detalhe bobo, mas é algo que eu só noto agora que tenho uma esposa e ela fica curiosa pra assistir o que eu to jogando.
Até por esse ponto do gamepad, seria tranquilo e sem grandes perdas portar pra um Switch da vida. Eu genuinamente faria um double dip nesse jogo se ele fosse relançado E tivesse um modo Hard/Very Hard, porque imagino que só mexer na dificuldade já faria Color Splash virar outro jogo.
Mas enfim, terminei bem a tempo de viajar amanhã. Não fiz 100% mas não acho que correria atrás disso mesmo que eu não fosse viajar: foram 30 horas de jogo e acho que o jogo acaba no momento certo, e mais que isso eu teria enjoado. Voltando de viagem vou continuar dando um carinho no Wii U e devo jogar Tokyo Mirage Sessions #FE ou Xenoblade Chronicles X.
Tirando da frente a parte mais fraca do jogo: o combate não funciona tão bem. E o foda é que isoladamente eu digo com sinceridade que o combate é ótimo, mas o jogo não consegue extrair nada dele, a ponto de em um determinado momento ele virar só uma burocracia que te impede de explorar os cenários. Eles se deram ao trabalho de criar um sistema super interessante de cores (que funcionam como mana pra fortalecer suas cartas de ataque) mas que em 99% do jogo você consegue ignorar tranquilamente por uns 6 motivos diferentes, que vão desde você ter uma abundância constante de cartas já pintadas / tinta, até o simples fato de que o jogo é absurdamente fácil.
Literalmente a única situação no jogo inteiro que eu precisei pensar com carinho no gasto de tinta Vs. quais cartas eu tinha foi o fucking final boss, e finalmente ser forçado a usar o sistema com carinho foi divertido demais, a ponto de me fazer vislumbrar toda uma profundidade que o jogo não exige nem de perto.
Os summons ("Things") do jogo são todos hilários, mas a exigência/disposição deles pelo jogo as vezes é de lascar. Coisa de as vezes você empacar na main quest (ou numa luta de um fucking boss) por não ter um objeto que você nem sabe que existe. Soube que deu uma puta melhorada em relação ao Sticker Star, mas vou dizer que aqui ainda não ta 100%, apesar de eu sentir que o jogo é melhor com eles do que sem.
Agora, a aventurinha em si: excelente. Começa que o jogo tem alguns dos diálogos mais bem escritos que eu já vi num jogo publicado pela Nintendo: transbordam carisma e humor, e comunicam muito bem tudo o que precisa. Não é qualquer jogo que me faz parar pra querer falar com absolutamente todos os NPCs de uma área. Isso por si só já me deu vontade de ver outros Paper Mario pra ontem.
O gameplay e situações em cada mundo, pica também. Desde um monte de sacadas boas pra level design usando gracinhas envolvendo papel, até mecânicas diferentonas surpresa. Os caras até reviveram pra uma única fase a mecânica de alternar 2D e 3D de Super Paper Mario.
O fator Wii U/Gamepad dele... achei meh. É muito agradável durante a luta ter toda uma UI separadinha do gameplay principal pra você ficar gerenciando coisas, mas você tem tão pouco pra gerenciar que não me sentia tendo uma experiência pior quando jogava exclusivamente no gamepad. E o jogo, pra fazer algumas gracinhas muito pontuais, as vezes só mostra o que tá rolando via gamepad e esconde o que tá na TV, o que faz com que qualquer pessoa assistindo você jogar não consiga acompanhar o que tá rolando de fato. É um detalhe bobo, mas é algo que eu só noto agora que tenho uma esposa e ela fica curiosa pra assistir o que eu to jogando.
Até por esse ponto do gamepad, seria tranquilo e sem grandes perdas portar pra um Switch da vida. Eu genuinamente faria um double dip nesse jogo se ele fosse relançado E tivesse um modo Hard/Very Hard, porque imagino que só mexer na dificuldade já faria Color Splash virar outro jogo.
Mas enfim, terminei bem a tempo de viajar amanhã. Não fiz 100% mas não acho que correria atrás disso mesmo que eu não fosse viajar: foram 30 horas de jogo e acho que o jogo acaba no momento certo, e mais que isso eu teria enjoado. Voltando de viagem vou continuar dando um carinho no Wii U e devo jogar Tokyo Mirage Sessions #FE ou Xenoblade Chronicles X.