Enquanto tava longe do fóro fiquei a fim de jogar uns joguinhos de detetive e por isso comecei a ir atrás dos jogos da finada CING. Terminei 3 aqui:
![[Imagem: s-l300.jpg]](https://i.ebayimg.com/images/g/GekAAMXQOT5Q9uBr/s-l300.jpg)
Trace Memory: divertiu, apesar de não ser tão incrível. Tem umas surpresas no meio e pans, mas eu achei meio óbvio para onde a história estava indo. Não sei se é porque o tema que ele aborda hoje em dia é meio batido ou se o jogo na época já era meio previsível mesmo, mas o final parece até um pouco rushado. Ele é meio pixel-hunty também, o que não é tão divertido.
Gostei dos diálogos do jogo though, mais do que eu esperava. Acho muito bem feitos e agradáveis para um jogo que não recorre pra uso de comédia nem nada. As falas são todas bem sucintas mas não chegam a ser necessariamente simples demais. O jogo também balanceia muito bem as infos do mistério principal vs. o lore (que é simples mas super interessante).
E gostei bastante de todos os minigames que o jogo tem usando os recursos do DS. Aqui é o pacote completo: touch, microfone, fechar o DS pra carimbar uma tela na outra, etc.
Nada incrível, mas é variado o suficiente pra dar uns respiros bons no ritmo do jogo. Tem até um recurso bem legal de você tirar fotos de lugares, o que não só é bom pra meio que relembrar coisas antigas, como também pela possibilidade de de sobrepor uma foto com outra pra achar pistas. Mais jogos tinham que ter essa parada.
Aliás, tem até uns 2 puzzles que são praticamente insolucionáveis se você não estiver jogando num DS/3DS real, porque requerem que você posicione o hardware em si de uma forma muito específica (e nem to falando do puzzle de fechar o DS pra encostar uma tela na outra). Então fikdik pra tchurma dos emuladores de jogar com um guia aberto pra essas situações.
![[Imagem: Chase_Cold_Case_Investigations_banner.jpg]](https://upload.wikimedia.org/wikipedia/en/7/77/Chase_Cold_Case_Investigations_banner.jpg)
Chase: Cold Case Investigations - Distant Memories: apesar da CING ter falido, esse tem devs do Hotel Dusk envolvidos, então achei que cabia na playlist. Estou feliz de ter pego ele antes do fechamento da eShop do 3DS, mas sinceramente não recomendo esse jogo de jeito nenhum. Já tirando da frente o maior problema: ele é na verdade um jogo episódico, sendo que esse foi o único capítulo lançado, o que significa que a história acabou num cliffhanger enorme e meio que mal concluída.
Mas independente disso, ele emana baixíssimo orçamento e um desenvolvimento até meio rushado. Falo isso porque o roteiro é bem direto ao ponto, mas no mal sentido: tudo muito seco, com diálogos e personagens meio básicos até demais, com alguns deles tentando ser meio emocionais mas que acabam só sendo incrivelmente clichés ou bregas. A reta final é esquisitíssima, quase que parece que os devs não sabiam como terminariam a história, com direito ao 'vilão' dando deliberadamente uma pista que incrimina a ele mesmo.
Como bônus ao baialo de merda, o protagonista é incrivelmente babaca pra cima da outra detetive a troco de absolutamente nada. Não sei se era pra ser algo engraçado, mas só fica meio esquisito. Sendo bem esperançoso talvez a ideia era que ele tivesse um arco, ou que o diretor queria que ficassemos com dó da moça e ela se provaria no futuro, mas puts, é só meio triste mesmo.
O conceito do caso que eles estão solucionando é bacana, e ele tem um sistema interessante (porém bem pouco utilizado) em que você vai deduzindo algo só por fazer algumas perguntas lógicas a si mesmo, o que faz você se sentir inteligente mesmo seguindo uma linha de raciocínio mega linear. Mas tudo ficou muito rushado. O ritmo no final do jogo parece quase de um sonho, de tão esquisito que os eventos seguem um após o outro. Mas pelo menos o jogo é curtíssimo: acho que foi só ~1h30. Comecei e terminei numa viagem de ônibus pra minha cidade, e ainda deu pra cochilar um pouquinho.
Mês que vem volto pra casa dos meus pais e aproveito pra pegar meu Hotel Dusk que ficou por lá, que eu tenho faz tempo mas nunca joguei.
Trace Memory: divertiu, apesar de não ser tão incrível. Tem umas surpresas no meio e pans, mas eu achei meio óbvio para onde a história estava indo. Não sei se é porque o tema que ele aborda hoje em dia é meio batido ou se o jogo na época já era meio previsível mesmo, mas o final parece até um pouco rushado. Ele é meio pixel-hunty também, o que não é tão divertido.
Gostei dos diálogos do jogo though, mais do que eu esperava. Acho muito bem feitos e agradáveis para um jogo que não recorre pra uso de comédia nem nada. As falas são todas bem sucintas mas não chegam a ser necessariamente simples demais. O jogo também balanceia muito bem as infos do mistério principal vs. o lore (que é simples mas super interessante).
E gostei bastante de todos os minigames que o jogo tem usando os recursos do DS. Aqui é o pacote completo: touch, microfone, fechar o DS pra carimbar uma tela na outra, etc.
Nada incrível, mas é variado o suficiente pra dar uns respiros bons no ritmo do jogo. Tem até um recurso bem legal de você tirar fotos de lugares, o que não só é bom pra meio que relembrar coisas antigas, como também pela possibilidade de de sobrepor uma foto com outra pra achar pistas. Mais jogos tinham que ter essa parada.Aliás, tem até uns 2 puzzles que são praticamente insolucionáveis se você não estiver jogando num DS/3DS real, porque requerem que você posicione o hardware em si de uma forma muito específica (e nem to falando do puzzle de fechar o DS pra encostar uma tela na outra). Então fikdik pra tchurma dos emuladores de jogar com um guia aberto pra essas situações.
Chase: Cold Case Investigations - Distant Memories: apesar da CING ter falido, esse tem devs do Hotel Dusk envolvidos, então achei que cabia na playlist. Estou feliz de ter pego ele antes do fechamento da eShop do 3DS, mas sinceramente não recomendo esse jogo de jeito nenhum. Já tirando da frente o maior problema: ele é na verdade um jogo episódico, sendo que esse foi o único capítulo lançado, o que significa que a história acabou num cliffhanger enorme e meio que mal concluída.
Mas independente disso, ele emana baixíssimo orçamento e um desenvolvimento até meio rushado. Falo isso porque o roteiro é bem direto ao ponto, mas no mal sentido: tudo muito seco, com diálogos e personagens meio básicos até demais, com alguns deles tentando ser meio emocionais mas que acabam só sendo incrivelmente clichés ou bregas. A reta final é esquisitíssima, quase que parece que os devs não sabiam como terminariam a história, com direito ao 'vilão' dando deliberadamente uma pista que incrimina a ele mesmo.
Como bônus ao baialo de merda, o protagonista é incrivelmente babaca pra cima da outra detetive a troco de absolutamente nada. Não sei se era pra ser algo engraçado, mas só fica meio esquisito. Sendo bem esperançoso talvez a ideia era que ele tivesse um arco, ou que o diretor queria que ficassemos com dó da moça e ela se provaria no futuro, mas puts, é só meio triste mesmo.
O conceito do caso que eles estão solucionando é bacana, e ele tem um sistema interessante (porém bem pouco utilizado) em que você vai deduzindo algo só por fazer algumas perguntas lógicas a si mesmo, o que faz você se sentir inteligente mesmo seguindo uma linha de raciocínio mega linear. Mas tudo ficou muito rushado. O ritmo no final do jogo parece quase de um sonho, de tão esquisito que os eventos seguem um após o outro. Mas pelo menos o jogo é curtíssimo: acho que foi só ~1h30. Comecei e terminei numa viagem de ônibus pra minha cidade, e ainda deu pra cochilar um pouquinho.
Mês que vem volto pra casa dos meus pais e aproveito pra pegar meu Hotel Dusk que ficou por lá, que eu tenho faz tempo mas nunca joguei.