25-05-2024, 08:39 PM
(Última alteração: 25-05-2024, 08:45 PM por viceprince.)
Wander escreveu: (25-05-2024, 07:34 PM)Não, não percebo. Vc está deduzindo isso a partir do q eu falei. O q eu disse é q em alguns jogos o combate não é elaborado, até pelo fato de não ser o foco do jogo, enquanto em outros, é extremamente complexo e cheio de nuances. Mas essa parte aí de "todo jogo tem combate" fica por conta da sua interpretação mesmo.Me corrija se eu estiver errado, mas sua citação é baseada em FFXVI no easy mode/conjunto de itens que deixa no easy mode?
Vc acabou dissertando sobre um monte de coisas que, embora possam ter seu mérito, não têm relação com o q eu falei. Eu não disse q combate é a coisa mais importante, nem q todo jogo deve ter combate, nem q a complexidade de um combate deve ser medida pelo apertar frenético de botões. Eu apenas discordei q seja "criticar demais" vc falar mal de um jogo q se propõe a ter um combate de action RPG e faz isso de maneira rasa, exigindo muito pouco do jogador, seja intelectualmente (ou seja, pensar em estratégias, se atentar ao q está fazendo, etc.), seja do ponto de vista motor (apertar botões com precisão, velocidade, timing correto, etc.).
Resumindo, não acho q é obrigatório um jogo ter um battle system complexo, mas simplicidade é diferente de ser algo raso e estúpido. Por exemplo, Castlevania Symphony of the Night tem um combate simples, mas exige q vc preste atenção ao seu posicionamento e à hora de fazer cada coisa. Isso é perfeitamente normal.
Agora, o q não é normal nem aceitável é um jogo q pretende ser action oriented e mete um combo automático no meio. Isso é das ideias mais pobres já concebidas, pois action rpgs pressupõem justamente uma maior atenção à dinâmica da batalha, não importa o quão simples seja o combate. Se fosse pra segurar um botão e assistir a um filme, era melhor fazer um combate por turnos logo.
Se for isso mesmo, acho que a opção do jogador por tornar a experiência fácil nesse nível, já invalida o argumento de que a base do jogo é essa.
E mesmo que não seja o caso (e seu exemplo seja baseado em outra coisa), acho que não ficou claro, mas meu posicionamento não é que jogos não devem ser criticados, mas sim que vocês tem regras prévias do que é bom ou ruim, sendo que em produtos culturais qualquer suposta regra ou tendência pode ser subvertida. Vários gêneros nasceram de subversão de outros e várias características que viraram estilo são a negação de tendências anteriores.
Na minha visão dá para você criticar que esse jogo ficou ruim por certa escolha ou resultado, mas não é uma estrutura fixa de regra que determina a qualidade disso.