Oficial Central dos JRPGs XV

[Rodrigo Rey]

Depois de 85h (e olha que dei um belo foda-se pras 200 sidequests que surgiram perto do fim) finalmente terminei o excelente Final Fantasy VII Rebirth, ele peca pelo exagero, mas resolve a maioria dos problemas do Remake também

Agora a party é maior, mais unida e profunda, não só narrativamente, mas o gameplay ta bem mais variado e polido

Achei que a história seria uma bela merda, mas no geral até que respeitou o jogo original, viajando só perto do fim como fizeram em 2020, e dando sequencia a idiota história dos fantasmas... fora isso inflaram a campanha com um monte de chars do Remake que resolveram reaparecer

O jogo tem trocentos minigames cheios de particularidades e regras próprias, o que é ótimo e insuportável ao mesmo tempo... pra representar o world map do original, substituiram os corredores de Midgard por 6 ubigames, lindos, porém com dezenas de ícones cada que servem pra porra nenhuma, só pra ver a mensagem de completo

Nem só de fetch quest vive o Rebirth, ao contrário do Remake que TODAS eram missões lixo na favela de caçar gato ou bater em caixa, o Rebirth ta cheio de missões únicas com cutscenes bonitas e um incremento substancial na história, essas sim dava gosto de ir atrás

A trilha sonora ta fantástica, além dos rearranjos clássicos, ainda faz referências ao ecossistema FFVII que se eu falar muito estraga

Primeiro jogo na gen que tive que optar pelo modo qualidade por causa da miopia do performance, mas em pouco tempo deu pra acostumar e admirar o belo visual em 4k, com poucos momentos de texturas feias (nada como a porta Nintendo 64 do anterior)

Por fim, que final boss maldito, fico imaginando a megalomania do próximo