27-05-2025, 05:29 PM
wolfwood escreveu: (27-05-2025, 04:36 PM)mas sabe o que vendeu esse jogo? "é JRPG mas com Sekiro parryVendeu porque é bom e viralizou. Se não fosse bom morria rápido as vendas, se não viralizasse nem começava. Hoje em dia o que dita venda é isso. Todo mundo quer fazer parte do zeitgeist e compra a narrativa mesmo sem ter investimento pessoal."
certeza que convenceu mesmo quem não gosta de JRPG, de certa forma por conta do combate
É gente que nem trailer viu dos jogos turn based de menor orçamento da Square-Enix tipo Romancing SaGa, Octopath, Bravely Default, Live a Live, Dungeon Encounters e outras tranqueiras replicando a narrativa de que esse jogo humilha a Square porque prova que a gente quer SIM jogo turn based de menor orçamento.
Ainda que, ao menos a primeira vista, Expedition 33 pareça ter orçamento bem maior que qualquer um desses. Expedition 33 tem "feel" de AAA, mesmo que não seja. Isso é muito importante também.
É o Wukong dos JRPG.
Kotonete escreveu: (27-05-2025, 04:39 PM)A maioria dos conhecidos que não ligam muito pra RPG mas foram puxados pro Portão do Baldur foi 100% pela história e possibilidades/ramificaçõesPois então. Vendeu bem mais pra gente que aceita o combate que pra gente que comprou por ele. Se qualquer coisa eu acho que Expedition 33 atrai BEM mais gente interessada no combate que Baldur's Gate.
Sinto que se o combate fosse fosse Match 3 teria vendido igual
Também pudera, combatezinho tosco de clicar em barril da Larian, jogo de mongoloide da porra.
Z80a escreveu: (27-05-2025, 05:06 PM)Então, final fantasy de 1 a 10 era de turno, e o mais vendido deles (7) é de turno.Certo, mas o que FFVII tem a mais que os outros de turno não é ser de turno, ele vendeu mais pelo espetáculo, valores de produção absurdos e tudo mais. Isso é parte integral de FF desde o PS1 pelo menos. Uma coisa que mudou dali pra frente foi que perderam a ponta tecnológica também. Deixou de ser "o blockbuster da indústria".
Ai decidiram transformar a coisa em kingdom hearts e as vendas cairam.
Gente que só quer o que AAA tem de melhor a oferecer não tava achando isso em FF mais. FF pós PS2 não vende menos só que FF pré-PS2, vende menos que os jogos agora considerados o padrão dos AAA.
Cadê toda a galera que comprou FFVII mas não comprou FFX? São todos amantes ferrenhos de jogos por turno que cagaram pra um ótimo FF em turnos? Provavelmente não.
Um retorno pro que FF era na época do 7 significa um retorno ao jogo de maior orçamento da história até aquele ponto. É exatamente o oposto do que o povo que gosta do gênero e quer um retorno à forma por questões de game design gostaria.
A qualidade percebida de FF perante o resto da indústria caiu bem mais que a qualidade percebida de FF perante o resto do gênero, pelo menos na minha opinião. Os RPGs ocidentais que mijaram e cagaram em FFXIII em vendas e qualidade (pelo menos na opinião geral) não eram jogos isométricos por turno como era a tradição de cRPG, era coisa como Mass Effect, mistura de TPS e dating sim com sistemas de RPG e gráficos impressionantes que faziam gordinho tirar foto da TV pra mostrar as texturas no Fórum UOL.
Não é como se FF estivesse tomando surra de Persona 3 e 4. O sentimento das massas em relação a JRPG/RPG tradicional mudou sim e bastante naquela época, deu uma ressurgida é pós 2016. Persona 5 virou uma revelação pro gênero só por ter menus mais rápidos mas ainda ser o mesmo tipo de jogo que não vendia nem perto do que ele vendeu.
Fora coisas como Elden Ring e seus 20 milhões de cópias. Se é pra usar vendas como prova da direção que FF deveria ir, o próximo tem que ser Soulslike open world.
Okira escreveu: (27-05-2025, 05:06 PM)Final Fantasy XVII tem que ser de turnos, clássico, estilo FFIX com algumas coisas modernas, com vilão clássico e o jogo lindo com uma excelente trilha sonora.Cidades faz falta mesmo, acho que esse é provavelmente um aspecto que o nível gráfico atrapalha mais que o world map até. O quão detalhadas graficamente são as cidades é bem menos importante que o quanto elas agregam pro world building. Reduzir quantidade pra manter gráficos prejudica o jogo.
Com um mapa geral detalhado, com quests bem trabalhada e personagens bem feitos.
Fora dungeons clássicas com corredores e chefes no fim.
E cidades ricas com características únicas com povos únicos.
Será que é tão difícil assim?