17-06-2025, 05:47 PM
Tales of the Abyss zerado em 56 horas e 11 minutos no Nintendo 3DS.
Bom, minha análise é dividida em seções que variam de 0 a 2,0. Podem ler tranquilos, pois não contem Spoilers. Há uma pontuação extra chamada: conjunto da obra. Se o game ganhasse pontuação máxima em todos os quesitos e nesse, ficaria com 12. O que significaria um A+++ (praticamente nenhum jogo no meu gosto tem essa pontuação).
Vamos lá.
Tales of the Abyss-
Sistema de batalha/exploração/pacing e demais: Aqui o jogo da umas oscilações fortes na curva de Gauss. O sistema de batalha é bem divertido, mas ainda assim arcaico. Ele acaba estagnando lá pelos 2/3 do jogo.
Apesar de tudo diverte.
A exploração é outro ponto negativo. O mapa sofre de slowdowns horrorosos. Que atrapalham as descobertas e revisitação de lugares. Nem vou citar o Backtracking porque já devem estar exaustos de saber que é um ponto baixo do jogo. Mas é algo absurdo que começa lá pro meio do jogo, e piora de forma fatal lá pro fatal. Quase dei 0,5 aqui. Sério. Muito, mas muito ruim.
Sendo assim, o pacing é prejudicado como um todo.
No final, o sistema de batalha empurra a nota pra cima.
Nota: 1,0 de 2,0.
Personagens: Esse é um dos pontos altos do jogo. Luke e sua turma conseguem se diferenciar dos outros Tales of, e são mais ‘’sérios’’. Não que isso seja necessariamente regra pra ser bom. Aqui só não leva nota máxima porque os personagens de Vesperia, Phantasia e Symphonia são melhores (IMO, e falta alguns Tales of pra eu jogar).
Nota: 1,5 de 2,0.
Gráficos: Aqui vindo de um cara que jogou a versão 3DS. Ela é bem feinha. Não sei como é a versão PS2. Mas em termos de direção artística no mesmo console, prefiro o Cel-Shaded do GameCube (ToS) ou ToV (Xbox 360) que eram mais belos.
Nota: 1,0 de 2,0.
Som: Esse daqui não dá pra pegar leve. Como compositor, Motoi Sakuraba fez um trabalho deveras medíocre. Muitas, mas MUITAS músicas de 3, 4, 5 segundos que ficam em loop constante. Sinceramente não lembro de nenhuma música da OST. Algo interessante é que em algumas canções, Sakuraba pegou aquele tecladinho de coro angelical do Valkyrie Profile e Baten Kaitos (OOOOOOOHHHHH! AAAAHHHH!) e meteu no meio das músicas. Reconheci na hora. Uma pena que a qualidade dessas não chega aos pés desses dois. Outro problema também está na utilização dos samples, Sakuraba usou uns bem simples. Só comparar com o próprio Valkyrie Profile, dá pra ouvir nitidamente a diferença de qualidade.
Enfim...
Nota: 0,5 de 2,0.
História: Aqui vai um adendo. A história até que é interessante. Mas o jogo tenta tacar tantas coisas no cérebro do jogador pra te manter ‘’atualizado’’, que vira uma miscelânea bagunçada. É como se em Cavaleiros do Zodíaco fosse introduzido o termo Sétimo Sentido a cada segundo, sendo que ninguém sabe o que é Sétimo Sentido de fato.
São várias, mas várias coisas que dependem de conhecimento externo para entender em plenitude no jogo: Daath, Malkuth-Esfera de Malkuth, Klipot, Sephiroth. Enfim, não é como Final Fantasy VII que tanto faz você saber a origem do nome Sephiroth. Aqui eles usam o Judaísmo com a mesma base para o game.
Mas, enfim... Da pro gasto.
Nota: 1,0 de 2,0.
Finalizando: Pontuação extra pelo conjunto da obra.
Tales of the Abyss é um Tales of bem bacana. Foi legal conhecê-lo. Não é meu 3D favorito, isso vai pra Vesperia, Symphonia, Tales of Graces e talvez Hearts, mas é um bom jogo, na verdade bem regular vendo as falhas. Um problemasso dele são coisas como a exploração, pacing e a OST sem sal. Mas compensa por bons personagens, um sistema de batalha que aguenta até que bem e uns pontos da história.
Então pelo conjunto da obra Tales of the Abyss ganha:
1,0 de 2,0.
Nota Final: 6,0
Bom, minha análise é dividida em seções que variam de 0 a 2,0. Podem ler tranquilos, pois não contem Spoilers. Há uma pontuação extra chamada: conjunto da obra. Se o game ganhasse pontuação máxima em todos os quesitos e nesse, ficaria com 12. O que significaria um A+++ (praticamente nenhum jogo no meu gosto tem essa pontuação).
Vamos lá.
Tales of the Abyss-
Sistema de batalha/exploração/pacing e demais: Aqui o jogo da umas oscilações fortes na curva de Gauss. O sistema de batalha é bem divertido, mas ainda assim arcaico. Ele acaba estagnando lá pelos 2/3 do jogo.
Apesar de tudo diverte.
A exploração é outro ponto negativo. O mapa sofre de slowdowns horrorosos. Que atrapalham as descobertas e revisitação de lugares. Nem vou citar o Backtracking porque já devem estar exaustos de saber que é um ponto baixo do jogo. Mas é algo absurdo que começa lá pro meio do jogo, e piora de forma fatal lá pro fatal. Quase dei 0,5 aqui. Sério. Muito, mas muito ruim.
Sendo assim, o pacing é prejudicado como um todo.
No final, o sistema de batalha empurra a nota pra cima.
Nota: 1,0 de 2,0.
Personagens: Esse é um dos pontos altos do jogo. Luke e sua turma conseguem se diferenciar dos outros Tales of, e são mais ‘’sérios’’. Não que isso seja necessariamente regra pra ser bom. Aqui só não leva nota máxima porque os personagens de Vesperia, Phantasia e Symphonia são melhores (IMO, e falta alguns Tales of pra eu jogar).
Nota: 1,5 de 2,0.
Gráficos: Aqui vindo de um cara que jogou a versão 3DS. Ela é bem feinha. Não sei como é a versão PS2. Mas em termos de direção artística no mesmo console, prefiro o Cel-Shaded do GameCube (ToS) ou ToV (Xbox 360) que eram mais belos.
Nota: 1,0 de 2,0.
Som: Esse daqui não dá pra pegar leve. Como compositor, Motoi Sakuraba fez um trabalho deveras medíocre. Muitas, mas MUITAS músicas de 3, 4, 5 segundos que ficam em loop constante. Sinceramente não lembro de nenhuma música da OST. Algo interessante é que em algumas canções, Sakuraba pegou aquele tecladinho de coro angelical do Valkyrie Profile e Baten Kaitos (OOOOOOOHHHHH! AAAAHHHH!) e meteu no meio das músicas. Reconheci na hora. Uma pena que a qualidade dessas não chega aos pés desses dois. Outro problema também está na utilização dos samples, Sakuraba usou uns bem simples. Só comparar com o próprio Valkyrie Profile, dá pra ouvir nitidamente a diferença de qualidade.
Enfim...
Nota: 0,5 de 2,0.
História: Aqui vai um adendo. A história até que é interessante. Mas o jogo tenta tacar tantas coisas no cérebro do jogador pra te manter ‘’atualizado’’, que vira uma miscelânea bagunçada. É como se em Cavaleiros do Zodíaco fosse introduzido o termo Sétimo Sentido a cada segundo, sendo que ninguém sabe o que é Sétimo Sentido de fato.
São várias, mas várias coisas que dependem de conhecimento externo para entender em plenitude no jogo: Daath, Malkuth-Esfera de Malkuth, Klipot, Sephiroth. Enfim, não é como Final Fantasy VII que tanto faz você saber a origem do nome Sephiroth. Aqui eles usam o Judaísmo com a mesma base para o game.
Mas, enfim... Da pro gasto.
Nota: 1,0 de 2,0.
Finalizando: Pontuação extra pelo conjunto da obra.
Tales of the Abyss é um Tales of bem bacana. Foi legal conhecê-lo. Não é meu 3D favorito, isso vai pra Vesperia, Symphonia, Tales of Graces e talvez Hearts, mas é um bom jogo, na verdade bem regular vendo as falhas. Um problemasso dele são coisas como a exploração, pacing e a OST sem sal. Mas compensa por bons personagens, um sistema de batalha que aguenta até que bem e uns pontos da história.
Então pelo conjunto da obra Tales of the Abyss ganha:
1,0 de 2,0.
Nota Final: 6,0